quinta-feira, 14 de maio de 2015

Eu sou mais Você e Eu - Gilberto Gil em Libras

Como muitos sabem, além de Arquiteta de Acessibilidade, sou Tradutora e Intérprete de Libras e ando estudando mais e mais a Libras (Língua Brasileira de Sinais) e recentemente tenho me dedicado a treinar músicas.

A língua é mais complexa e mais profunda do que podem imaginar, e traduzir poesia e metáforas tem se tornado um desafio. Sou mesmo uma eterna aprendiz. Portanto, esse vídeo é apenas um estudo, longe de ser uma versão final.

Espero que gostem. :)



https://www.youtube.com/watch?v=MYyKxupCta4


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Você sabia que... O vaso sanitário acessível tem uma altura correta?


Um sanitário para ser acessível depende de muitos itens.... dentre eles o vaso sanitário!

Você sabia que... O vaso sanitário acessível tem uma altura correta?

Mas... Você pode usar um sanitário de qualquer altura. Desde que use de recursos para chegar na altura correta.  A norma técnica de Acessibilidade - NBR 9050/2004 mostra isso claramente nos itens 7.3.1.3 e 7.3.1.4, veja as figuras que a própria norma técnica coloca:


Texto: Altura de instalação - As bacias sanitárias devem estar a uma altura entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medidas a partir da borda superior, sem o assento. Com o assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m, conforme figuras 119 a 121.
Imagem: Desenho da norma técnica para bacia suspensa e para bacia alongada
 

 
 



Texto: Bacia com altura inferior - Quando a bacia tiver altura inferior à estipulada em 7.3.1.3, deve ser ajustada de uma das seguintes formas: a) instalação de sóculo na base da bacia, devendo acompanhar a projeção da base da bacia não ultrapassando em 0,05 m o seu contorno, conforme figura 121; b) utilização de assento que ajuste a altura final da bacia para a medida estipulada em 7.3.1.3.
Imagem: Desenho da norma técnica para adequação da bacia sanitária com sóculo.


Ou seja, você pode comprar um vaso com altura já correta ou usar um sóculo (uma base).

Mas por favor não faça como na figura abaixo:
 

Nota-se que o vaso já possuía a altura adequada e não era necessário nem a base (sóculo), nem o assento elevatório! O vaso ficou com altura final de 0,61 m, um exagero e um erro grave, pois dessa forma fica difícil para qualquer pessoa utilizá-lo.




Nessa imagem, nota-se também que o modelo em questão possui uma abertura frontal que não é mais aceita como acessível segundo resolução da CPA/SMPED 016/2012 que proíbe o uso da fenda frontal devido ao risco que apresenta para os usuários. Nesses casos recomenda-se a troca do vaso sanitário!





* Vale lembrar que somente a instalação correta do vaso não é suficiente para que o sanitário seja acessível, para mais informações consulte um (a) Arquiteto(a) de Acessibilidade! ;)

sábado, 24 de agosto de 2013

Entrevista encontrada!


Dei essa entrevista que foi publicada no site:  www.deficiente.com.br , e só encontrei agora... rs :)
Confira!!!
Em todo o Estado de São Paulo há mais de 9,3 milhões de pessoas com pelo menos um tipo de deficiência física, segundo dados do último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010, divulgado recentemente. Para tentar mapear os locais onde vive essa população na capital – e também pessoas com mobilidade reduzida, como idoso, obesos etc – a prefeitura está distribuindo um formulário para os moradores da cidade, o Censo Inclusão.
Segundo a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, depois de mapear esse público, novas políticas serão criadas com base em cada região. Para a arquiteta Carolina Fomin, especializada em acessibilidade, ainda há muito para melhorar na cidade de São Paulo, apesar do “avanço considerável que tivemos nos últimos dez anos”.
De acordo com a especialista, uma cidade acessível deve unir “segurança, conforto e autonomia para todos”, diz. “São os três princípios básicos, independente da capacidade da pessoa, se ela está grávida, com o pé quebrado, se é idosa e usa bengala, se é anã, ou deficiente”, acrescenta.
Problemas
Para que a cidade se adeque a esse conceito, Carolina acredita que um bom começo seria com melhorias nos edifícios. “Temos que começar pelos edifícios públicos e de uso coletivo, como escritórios, comércios, escolas…”, explica.
A legislação “estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação”.
Ainda de acordo com Carolina, os bancos, cartórios e shoppings centers recentemente se reformularam para receber pessoas com mobilidade reduzida, respeitando a lei 10098/2000.
Calçadas
Além das edificações, a arquiteta lembra que as calçadas da capital também merecem uma atenção especial. “Elas são o básico e já deveriam estar acessíveis”, afirmou. “O grande problema é que há alguns anos não se pensava em acessibilidade. Então elas foram criadas com degraus, outras muito estreitas, ou altas etc.”, completou Carolina.
“Nas calçadas, a gente prioriza o carro e não o pedestre”, disse ainda. E, como são de responsabilidade do proprietário da residência, a arquiteta acredita que elas deviam ter um padrão. Dessa forma evitaria a questão de desnível, do uso de pisos escorregadios e outros problemas que dificultam a passagem.
Outra situação que dificulta a locomoção da população com mobilidade reduzida é o transporte público, que deve ter espaço e equipamento destinado a esse público e profissionais treinados para manusear esses equipamentos.
Conscientização
Por fim, um grande trabalho de conscientização deve ser feito. “A falta de gestão pode colocar todo o trabalho em risco. Em bancos, por exemplo, tem a faixa de transferência (para o cadeirante sair do carro e ir para a cadeira), mas alguns motociclistas acham que a vaga é deles. Mas, às vezes, eles nem sabem para que serve aquela faixa”, ressaltou Carolina.
Tornar a cidade mais acessível é um benefício para toda a população. “Se as pessoas ainda não utilizam, vão utilizar no futuro. Ainda seremos idosos. As melhorias não são apenas para as pessoas deficientes, são para todos. A instalação de um corrimão, por exemplo, se bem feita, ajuda todo mundo. É bom para quem tem alguma dificuldade, é bom para que está cansado…”, afirmou.
Apesar das dificuldades, Carolina é otimista. “Ainda temos muito por fazer, mas vamos chegar lá”, finaliza a especialista.
Censo
Segundo a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, o censo-inclusão “tem o objetivo de identificar, mapear e cadastrar o perfil socioeconômico das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e levantar informações que sirvam de parâmetro para criar e reformular políticas públicas”.
O formulário chegará por correio a 2,4 milhões de moradias (utilizada a mesma base de dados do IPTU). Os formulários também poderão ser retirados em quaisquer das 31 subprefeituras. Depois de preenchido, deverá ser devolvido às agências e caixas de correio, com postagem gratuita, na forma de Carta Resposta Comercial.
“Outra opção para o preenchimento do formulário será por meio do site do censo, que disponibilizará as informações, com recursos de acessibilidade, permitindo às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida preencherem o questionário com segurança e autonomia”, informou a secretaria.
 Escrito por: Eraldo

Prolongamento de corrimão em rampas e escadas

Hoje o assunto é prolongamento do corrimão!

Primeiro preciso dizer que esse é um item muito importante da nossa norma técnica de acessibilidade, pois auxilia principalmente pessoas com def. visual a entenderem o percurso, início e fim de uma rampa ou escada. Um corrimão bem feito faz muita diferença.

Mas gostaria também de mostrar porque não precisamos apenas COPIAR e COLAR a nossa norma, mas podemos usar a criatividade!

A NBR 9050/2004  fala sobre o prolongamento do corrimão obrigatório no início e fim de rampas e escadas, certo?

item  6.7.1.4 "Os corrimãos laterais devem prolongar-se pelo menos 30 cm antes do início e após o término da rampa ou escada, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão. Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão no sentido do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na parede adjacente, conforme figura 86."

Entretanto, mesmo que o texto fale em alternativas para não atrapalhar a circulação, na figura que vemos acima não demonstra formas diferentes ou alternativas de se prolongar o corrimão, (ao longo da circulação, fixado na parede, etc) 

Em uma viagem que fiz à California e Nevada - EUA, observei alguns exemplos de diferentes formas de se prolongar o corrimão.

Claro, que devemos considerar que a norma deles é diferente da nossa, mas ao mesmo tempo também podemos lembrar que não precisamos apenas COPIAR e COLAR a nossa norma, podemos SIM usar a criatividade!!! Desde que atenda aos parâmetros legais especificados. 

Veja algumas fotos: 

Staples Center - Los Angeles, California
Staples Center - Los Angeles, California
California
Shopping na California
Las Vegas, Nevada 
Big Bear City, California
Big Bear City, California
San Diego, California

Sea World - San Diego, California

Bom, espero que sirva de inspiração! 

PENSE, ENTENDA a norma técnica e CRIE de acordo com seu projeto! 

:)

Carolina Fomin 
Arquiteta e Urbanista 
Especialista em Acessibilidade.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Musica em Libras - Jota Quest - Só hoje

Essa semana estávamos estudando no grupo de estudos e gravei essa musica... nao é nenhuma mega produçao... mas... resolvi postar...

Musica do Jota Quest - Só hoje.
Intérprete - Carol Fomin

Espero que gostem! :)


http://www.youtube.com/watch?v=hhPWqjhtZZc

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Semana de Acessibilidade Autonomia para Todos no CCBB


É com alegria que eu e a Arq. Thais Frota participaremos desta semana no CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil - SP

Veja as informações abaixo! 

:)

*informações do site do governo do estado de São Paulo : http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=1087&c=31

CCBB Educativo SP promove Semana da Acessibilidade


Evento acontece pelo terceiro ano consecutivo e ocorre de 20 a 25 de novembro
O Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB Educativo SP realiza pelo terceiro ano consecutivo a Semana de Acessibilidade: Autonomia para Todos. De 20 a 25 de novembro, será apresentada uma série de atividades reflexivas sobre o espaço físico, a atuação de pessoas com deficiência em instituições culturais, os tipos de deficiência e formas de aproximação e interação.
Além disso, haverão oficinas lúdicas relacionadas à exploração dos diversos sentidos e vivências práticas sobre surdez e surdocegueira.
Todas as atividades são gratuitas.

PROGRAMAÇÃO


Dia 20 - Terça-feira, 14h
- História em Quadrinhos Tátil:
Que tal criar uma história em quadrinhos sem utilizar a visão? Com os olhos vendados, o público é convidado a criar uma utilizando principalmente o tato. 10 lugares com retirada de senha meia hora antes.

Dia 21 - Quarta-feira, 14h
- Visita Sensorial à exposição “Planos de Fuga”:
Propondo a utilização do tato, audição e olfato, além da visão. 10 lugares com retirada de senha meia hora antes.

Dia 22 - Quinta-feira, 14h
- Visita Sensorial ao prédio do CCBB:
Visitante é convidado a participar de um jogo com diversas possibilidades através do tato e do olfato, que o levará à uma viagem histórica, passando pelos estilos arquitetônicos do prédio e resgatando a imagem da sociedade paulistana dos anos 1920.  10 lugares com retirada de senha meia hora antes.

Dia 23 - Sexta-feira, 14h
- Contação de história em Libras - Capela dos Aflitos:
No Cemitério dos Aflitos no bairro da Liberdade, foram enterrados muitos sentenciados à forca. Quando a sentença do soldado Chaguinhas ia ser cumprida, a corda arrebentou uma, duas, três, quatro vezes! Diz a lenda urbana que o local onde ficava o cemitério é, até hoje, mal assombrado, 20 lugares com retirada de senha meia hora antes.

Dia 24, sábado, 9h30 às 12h
- Práticas e Reflexões com Educadores: Acessibilidade e Inclusão
Neste encontro, as convidadas Carolina Fomin e Thais Frota abordam as dificuldades enfrentadas no dia a dia pelas pessoas de com deficiência em espaços urbanos, edificações e mobiliários. No final, o público é convidado a fazer uma visita pelo espaço do CCBB para vivenciar na prática as barreiras mais comuns, 70 lugares com retirada de senha uma hora antes.

13h30 - 14h30
 - Oficina "Ritmo Sensorial: música para surdos":
Um coletivo de jovens que realiza baladas para surdos mostra ao público ouvinte e não-ouvinte, de maneira teórica e prática, como os surdos vivenciam a música através do tato, das vibrações das músicas e do olfato. Com Leonardo Castilho, educador do MAM e Edinho Santos, educador do Museu Afro Brasil e Museu do Futebol, ambos fazem parte do coletivo Vibração e do grupo Corpo Sinalizante, 20 lugares com retirada de senha uma hora antes.

15h - 17h
- Mesa redonda: Pessoas com deficiência em Instituições Culturais:
Neste encontro contamos com a participação de Daina Leyton, Coordenadora do Educativo e Acessibilidade do Museu de Arte Moderna de São Paulo; Cláudio da Costa Rubiño; Coordenador de Acessibilidade do Museu Afro Brasil; Amanda Tojal; Coordenadora do Programa Educativo Públicos Especiais (PEPE) da Pinacoteca do Estado de São Paulo e Ialê Pereira Cardoso Brandão; Coordenadora do Núcleo de Ação Educativa do Museu do Futebol e Amaury Costa Brito; Assistente do Núcleo de Ação Educativa do Museu do Futebol. 
Os convidados abordam a atuação de pessoas com deficiência nos respectivos espaços culturais, 40 lugares com retirada de senha uma hora antes.

17h30 - 18h15
- Oficina: Interação com Surdocegos:
Por diversas vivências, a oficina aborda formas de interação com surdocegos, trás informações sobre esta deficiência e dicas de como lidar com o surdocego, com o intuito de promover sua inclusão em espaços sociais.Com Elizabeth Aparecida Figueira, pós-graduada em Tradução e Interpretação em Libras, graduada em Pedagogia com Habilitação em Deficientes pela PUC/SP, e formação em  Surdocegueira e Guia-interpretação de surdocegos e em Audiodescrição, 20 lugares com retirada de senha uma hora antes.

Dia 25, domingo 15h
 - Visita Sensorial ao prédio do CCBB

SERVIÇO
Semana da Acessibilidade: Autonomia para Todos
Data: de 20 a 25 de novembro
Onde: CCBB – SP
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP
Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652